Cada vez mais, os usuários da internet utilizam o espaço que possuem na rede para protestar
Colaboração: Tatiel Zart
Curtir, compartilhar e comentar são verbos que chegaram para ficar no vocabulário da geração y. Mais do que postar vídeos e fotos pessoais nas redes – como Youtube, Facebook e Twitter -, ultimamente, o espaço também tem sido dedicado a manifestações e campanhas com engajamento político e social. Páginas ou perfis no Facebook, hashtags no Twitter e um motivo em comum: reproduzir informações sem limites físicos.
O caso mais recente envolvendo a internet nos protestos de usuários foi o da enfermeira de 22 anos que agrediu a cadela de estimação da raça Yorkshire. Um vizinho do andar de cima filmou a agressão e o vídeo foi para no Youtube, onde recebeu, aproximadamente, 1.350.000 visualizações. Os dias seguintes foram regados a manifestações com textos, fotos e montagens. Sabendo disso, decidimos listar 5 campanhas que ganharam muita repercussão nas redes nos últimos meses.
[stextbox id=”custom”]1) Mulher mata cachorro a pancadas
Como já explicado na matéria, a enfermeira que agrediu a Yorkshire passou de vilã à vítima de ameaças na internet. No Facebook, Camila dos Santos apareceu em montagens, que foram compartilhadas assiduamente, assim como o vídeo com as cenas da agressão. Até o fechamento desta matéria, as últimas notícias indicavam que a enfermeira foi multada pelo Ibama em 3 mil reais pela morte da cadela.
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2) Movimento Gota D’água
Já apresentado em outra reportagem do Nexjor, esse movimento foi criado com o intuito de mobilizar a sociedade para as causas socioambientais e conseguir assinaturas em uma petição para impedir a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Com a participação de atrizes e atores famosos, o vídeo ganhou centenas de compartilhamentos no Facebook. Além disso, a página do projeto Gota D’água já tem 478.296 curtições. [/stextbox] [stextbox id=”custom”]
3) Declarações do vereador Roque Letti
Em setembro deste ano, o vereador de Passo Fundo, Roque Letti, aproveitou seu pronunciamento na Câmara de Vereadores para manifestar sua indignação com os adesivos que circulavam pelos carros na cidade. Segundo Letti, a inscrição “Passo Fundo Capital dos Buracos” é uma vergonha e os adeptos dos adesivos deveriam se preocupar com “o seu buraco”. As palavras do vereador na sessão mereceram mais de 140 mil visualizações no Youtube e a revolta de muitos passofundenses. O assunto também foi abordado em um especial produzido pelo Nexjor. [/stextbox]
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4) Marcha da Maconha
É um movimento que luta pela legalização da maconha no Brasil. Além do site oficial, a Marcha conta com uma página no Facebook, a qual possui 5.800 curtições. Entre os principais objetivos do projeto estão a criação de espaços para debates, o estímulo a reformas nas leis e políticas públicas sobre a maconha e seus diversos usos e a criação de contextos sociais, políticos e culturais em que os brasileiros possam se manifestar de forma livre e democrática a respeito das políticas e leis sobre drogas. [/stextbox]
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5) Eu odeio rodeio
O movimento ganhou mais impacto no Twitter, por meio da hashtag #odeiorodeio, mas a página no Facebook foi curtida por 6.456 pessoas. O objetivo do protesto é impedir os maus tratos aos animais que participam de rodeios. O Projeto Esperança Animal (PEA), parceiro da manifestação, luta contra o uso de animais em entretenimento, como em circos, rodeios, rinhas, farra do boi, touradas e etc. [/stextbox]
Para saber a opinião dos internautas, fizemos uma enquete com os usuários de redes sociais e descobrimos que a maioria dos entrevistados já participou de alguma manifestação na internet. Confira o infográfico: