A quarta-feira, primeiro dia oficial da Jornada Mundial da Juventude, amanheceu cinza até que as pessoas tomasse as ruas em direção às capelas. Tingindo o bairro Bangu, estive junto ao grupo que se dirigiu à paróquia São Lourenço para “desajuntar”, como diriam nossos novos amigos da Espanha.
O grupo de Peregrinos #JMJRio2013, que soma em torno de 500 jovens, se reuniu logo cedo, às 7 horas da manhã, quando recebeu seu Kit café. Desde então a vida comunitária ganhou forma, não como massa, mas com particularidades, que se somam em prol de uma causa: ‘a reconquista da utopia que projeta transformação a partir da denúncia profética”.
O café veio seguido pela primeira catequese, conversa com Dom Eduardo, bispo mineiro que já trabalhou em Porto Alegre (sua simpatia por nós gaúchos era enorme ao se referir ao Grêmio e ao Inter e dizer do seu apreço pela nossa cultura). Dom Eduardo falou da importância do encontro pessoal com Jesus e o impulso que este deve dar para todo batizado.
Depois do almoço, a digestão foi proposta pelo embalo da escola de samba da comunidade onde estou, bairro Bangú. Transformando todo estilo de música em samba – até mesmo o velho Teixerinha de Passo Fundo – o grupo de sambistas introduziu a tarde que continuaria com a distribuição dos Kits do Peregrino. A mala de garupa de quem vem à Jornada conta com livros – listando as centenas de programações disponíveis -, boné, camiseta, garrafa de água e o cartão alimentação, que disponibiliza um crédito de R$30,00 por dia.

