A ilusão é algo sedutor para qualquer um. Para um mágico, o ilusionismo é muito mais do que truques e escapismos, o ofício se transforma em uma arte que pode instigar uma pessoa por dias. O húngaro Ehrich Weiss entrou para a história como o maior ilusionista de todos os tempos, venerado e estudado até os dias de hoje. Seu nome artístico? Harry Houdini. O mágico estaria completando 137 anos de vida no dia 24 deste mês.
Porém, a história conta que o mestre dos mágicos não conseguiu enganar a vida logo de cara. Oriundo de uma família humilde, quatro anos depois de nascer em Budapeste, na Hungria, partiu com ela para a cidade de Appleton, cidade norte-americana do estado de Wisconsin. Lá começou a trabalhar bem cedo e passou por inúmeros empregos. Contudo, foi trabalhando como ferreiro que ganhou habilidades para ingressar no mundo do ilusionismo.
Tudo aconteceu porque Houdini tentou abrir um par de algemas perdido por algum policial. Após muitas tentativas sem sucesso algum, ele resolveu pinçar a fechadura, e a algema se abriu de cara. Este fato foi o estopim e o alicerce para todos os seus truques envolvendo algemas, cadeados e similares. Outro fato notável era sua capacidade de prender a respiração por vários minutos. Houdini também tinha muitos inimigos, visto que virou um “desenganador”, consequência dos inúmeros médiuns e paranormais que foram desmascarados por seus truques.
No dia 5 de agosto de 1926, Houdini supera o faquir egípcio Rahman Bey ao ficar submerso em um caixão de bronze hermético por 1h30. Houdini respondeu as acusações de que o caixão foi fraudado com a seguinte afirmação: “Não há nenhuma invenção para isso, nenhum truque, nenhuma falsidade. Você simplesmente se deita em um caixão e respira calmamente”.
Apesar de todas as suas artimanhas e truques, Houdini não conseguiu enganar a morte. Em uma apresentação na cidade Montreal, no Canadá, o mágico mostrava a força do seu tórax. Um boxeador amador acreditou que ele realmente era invencível, invadiu os camarins e desferiu golpes em seu abdômen, rompendo seu apêndice. Devido às complicações, ele morreu uma semana depois no quarto de um hospital em Detroit. As técnicas e truques de Houdini inspiraram uma geração inteira de mágicos, tanto que seu nome é lembrado e venerado até os dias atuais.
A mágica no cinema
Os mágicos não ficaram somente nos palcos e nas apresentações. A vida do mágico mais famoso de todos os tempos ganhou uma versão cinematográfica em 1953, estrelada por Tony Curtis e Janet Leigh (Psicose). Houdini ficou Houdini, o Homem Miraculoso em terras tupiniquins.
Mas na sétima arte, o mágico mais famoso tem outro nome. A história de Dorothy e cia. se tornaria eterna em O Mágico de Oz, clássico de 1939 dirigido por Victor Flaming. Os últimos filmes lançados que trazem a mágica e o ilusionismo como temática são O Grande Truque e O Ilusionista.
O ilusionismo pode ganhar contornos humorísticos. Nos tradicionais curtas que antecedem os longa-metragens, o estúdio de animação Pixar homenageou os mágicos com Presto. Na história, um mágico sofre bastante com a rebeldia de um simpático coelho. Você pode conferir o curta logo abaixo.
Fontes: Wikipedia, PBS.org e Magic Tricks

